sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

TED/ Meg Jay: Por que os 30 não são os novos 20

A psicóloga clinica Meg Jay tem um recado audacioso para os de 20 e poucos anos: ao contrário da crença popular, os seus 20 anos não é uma década perdida. Nesta apresentação provocativa, Jay aponta que não é porque o casamento, trabalho e filhos acontecem mais tarde, que não se pode começar a planejar agora. Ela dá três conselhos de como as pessoas de 20 e poucos anos podem reivindicar sua vida adulta na década decisiva de suas vidas.





Via: http://www.ted.com

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Deep Web: O que é?

Afinal o que é Deep Web?

Deep Web (também chamada de DeepnetWeb InvisívelUndernet ou Web oculta) se refere ao conteúdo da World Wide Web que não faz parte da Surface Web, a qual é indexada pelos mecanismos de busca padrão.

Quando alguém quer navegar na internet, costuma recorrer a buscadores como o Google, Bing ou Ask.fm. Mas os dados que percorrem a rede mundial de computadores vão além do que é mostrado nessas ferramentas conhecidas como Crawlers (motores de busca). Muito do que não aparece nos resultados de busca, desde arquivos científicos, livros raros ou até mesmo novos vírus estão presente na “Deep Web” (Web Profunda).

No mundo online, existe um grande receio de que a Deep Web seja um espaço arriscado, com conteúdos ilegais e que atentam contra os direitos humanos.

A internet é formada por computadores com conteúdos conectados entre si por meio de uma rede de cabos espalhados pelo mundo. Por essa rede, pode-se chegar a qualquer máquina desde que se conheça o endereço da outra máquina. Na web, esse endereço é um protocolo chamado TCP/IP. O IP dá um número único a um computador (ou roteador) como se fosse um CEP.



Uma das definições mais simples do que é a a deep web diz que ela é a parte da internet que não pode ser encontrada pelo Google. 

Os usos e riscos na Deep Web

Por não ser encontrada em buscadores, a Deep Web traz diferentes conteúdos como livros raros, artigos científicos  e fóruns de discussões específicas. Mas também pode ter computadores com propagandas para venda ilegal de drogas, textos preconceituosos e crimes diversos.

“A Deep Web era um incógnita até o ano passado. Mas esse ano caiu na boca do povo com tutoriais, fóruns e reportagens sobre o tema”, conta Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil, organização sem fins lucrativos que atua pelo uso seguro da internet.

A ONG realiza ações de conscientização e atendimento psicológico para combater a crimes de pedofilia e de ódio racial que acontecem na rede, o que se torna mais difícil de identificar quando não pode ser pesquisada. De acordo com Thiago Tavares, a SaferNet já recebeu denúncias e identificou links de crimes na Deep Web. A organização possui uma parceria com a Polícia Federal e 17 ministérios públicos, para quem encaminha todas as denúncias.

Contudo, Tavares ressalta que é preciso entender melhor a Deep Web. “Ela foi criada, inclusive, para a defesa dos direitos humanos. Mas, como qualquer ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal”. Sobre os possíveis uso do espaço, ele aponta que ela é “usada também por jornalistas investigativos, militantes de direitos humanos, pessoas que precisam se comunicar sem o risco de serem monitoradas”, aponta.

Tavares cita, por exemplo,o caso do WikiLeaks, que divulgou vários conteúdos secretos do governo-americano e que começou na Deep Web. “Todo o ativistmo digital utiliza conexões seguras”.
Já Troian, integrante da Associação Software Livre, lembra o ditado “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose” ao citar os riscos da Deep Web. Ele destaca que existem várias pessoas fazendo a manutenção de máquinas e alimentando o conteúdo para fins diversos e que tanto a Polícia Federal quanto o FBI ou outras polícias do mundo estão infiltradas "analisando o que está sendo publicado".

Mesmo com as diferenças, o presidente da Safernet alerta que a Deep Web não é um lugar interessante para adolescentes e crianças. “A dica que dou é se o seu filho anda por lá, você precisa conversar com ele porque não tem nada de interessante pra ele”, coloca. Ele explica que muitas organizações criminosas perceberam que esse ambiente era um lugar de difícil investigação por causa do anonimato e criptografia.
Além disso, Tavares afirma que, independente de ser na superficie ou nas profundidades da internet, é importante avaliar bem o que se coloca na internet. "Tudo que se coloca na rede é para sempre e o que você coloca dificilmente pode ser retirado", conclui.


Fontes: Portal EBC, Olhar Digital, Wikipedia